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quarta-feira, 6 de julho de 2011

...ela só quer, só pensa em namorar...

Mandacaru
Quando fulora na seca
É o siná que a chuva chega
No sertão
Toda menina que enjôa
Da boneca
É siná que o amor
Já chegou no coração...

Meia comprida
Não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado
Não quer mais vestir chitão...

Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...

De manhã cedo já tá pintada
Só vive suspirando
Sonhando acordada
O pai leva ao dotô
A filha adoentada
Não come, nem estuda
Não dorme, não quer nada...

Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...

Mas o dotô nem examina
Chamando o pai do lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
Que prá tal menina
Não tem um só remédio
Em toda medicina...

Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...

Quem não conhece esta letra? Quem não passou por isso? Só que é muito estranho quando percebemos que nossa criança deixa a boneca ou a pipa de lado, muda a roupa e pinta a boca. Elas ficam mais viçosas, eles querem posar de machão. Um belo dia você chega em casa e ela esta experimentando suas roupas e sapatos de salto alto? Meu Deus, o que aconteceu com a minha menininha? Surpresa!!!! Ela acaba de sair do casulo e quer voar, como uma borboleta curiosa, é isso ai.
Não se assuste, não tenha medo, lembre-se de que o melhor a fazer é falar, tudo o que for preciso, a conversa é a melhor ferramenta para se usar neste momento. Não deixe de participar dessa transformação, não mutile a borboleta, ela precisa voar e conhecer novas flores, é preciso ajudá-la a voar, escolher os melhores caminhos, as flores que serão visitadas. Deixem as voar bem alto, com segurança, na certeza de que não irão perder o rumo. Um grande abraço e até a próxima.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Conversando como amigos...sempre

Hoje quero falar sobre o seu primeiro beijo, o meu primeiro beijo e o da(o) sua(o) filha(o). São três momentos inesquecíveis, e parece loucara também falar que são três momentos, quando pensamos que tratam-se do mesmo assunto. Podemos dizer que são o mesmo momento, mas são diferentes, pode acreditar.
O seu primeiro beijo, foi seu momento, o meu, único, e o da(o)  sua(o) filha(o) só ela(o) mesmo pra dizer. Cada um tem seu dia, sua hora, seu lugar, a mágica é diferente, pode até não ser muito "mágico", pode ser uma "magia negra", aquela que você não quer nunca mais lembrar.
Infelizmente eu me lembro, como se fosse hoje. Nossa, que lástima, que tragédia. Ninguém havia me falado como era dar um beijo, o que eu deveria fazer, ou mesmo onde colocar minhas mãos, sei lá. Eu apenas beijei, um garoto bonitinho da turma da esquina.Pena que ele era apenas bonitinho, isso mesmo, porque o beijo, esquece.
E o seu primeiro beijo, você se lembra? Pois lembre-se, faz bem, tanto para recordar, como para que você reflita o quanto torna-se importante o diálogo em família, entre pais e filhos.
Nós temos o péssimo hábito de parar de conversar com nossos filhos quando estes chegam na adolescência, no momento em que eles mais precisam falar e serem ouvidos.
Há quem diga que eles não querem ser e não são nossos amigos, que eles não querem falar sobre nada e ninguém, principalmente com quem pode ser seu maior punidor, mas isso chega a ser uma inverdade.
Augusto Cury, em seu livro "Pais brilhantes, professores fascinantes", diz que "bons pais conversam, pais brilhantes dialogam como amigos, que este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver solidariedade, companheirismo, prazer de viver, otimismo, inteligência interpessoal"(2003, p.42)
Aproveite então o momento, converse com seu filho(a), mesmo que seja sobre um assunto sem muito conteúdo, as vezes falar bobagem também é bom, ou que seja sobre algum episódio do seu dia, ou do dele, mostre a seu filho(a) que você é uma pessoal comum e que ele(a) pode também falar sobre suas coisas, sobre seus acontecimentos, seus medos, desejos, angústias e raivas. Conte a ele sua adolescência, tire a roupagem de pais e vista o de companheiro e amigo, deixe-o sentir igual a você, isto certamente os tornarão mais próximos.
Então, falar sobre o primeiro beijo foi só um exemplo que quis usar para mostrar o quanto nossos filhos precisam de nós, mostrar que fomos e somos iguais, que passamos pelas mesmas experiências e que isso torna possível que auxiliemos na formação de nossos adolescentes. Um grande abraço e até o próximo assunto.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Só para esquentarmos o clima...

Olá! Hoje quero apenas me apresentar, para que você sinta-se a vontade para entrar e conhecer o conteúdo deste blog. Meu nome é Andreia O'Farril, sou mãe e professora, formada no antigo magistério e recém formada em Pedagogia, pela Universidade Claretiano de Batatais/SP. Quero trocar várias idéias com vocês sobre educação. Tenho duas filhas adolescentes e muitas experiências para contar e gostaria de ouvir o que vocês também tem a dizer sobre a criação dos seus filhos, pois educar é trocar experiências. Estarei postando aqui, assuntos como educação, pais e filhos, sexualidade, preconceito, entre outros, aceito sugestões, vamos criar, compartilhar e discutir tudo o que se refere à criação dos nossos filhos dentro desta sociedade evoluida e perdida Espero vocês. Um abraço.